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Anta da Aboboreira
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Anta da Aboboreira
A serra da Aboboreira, noroeste do distrito do Porto,é uma área ecologicamente muito interessante e de elevado valor de conservação que vale bem a pena conhecer.
Localizada no extremo noroeste do distrito do Porto e um espaço ímpar no que à conservação da biodiversidade da região do Douro-Litoral diz respeito, a Serra da Aboboreira constitui um maciço granítico de relevos moderadamente pronunciados, adstrito ao sistema montanhoso Marão/Alvão que, apesar da sua imensa riqueza e diversidade natural, permanece à margem da estratégia nacional de conservação da natureza.
Prolongamento sudoeste do sistema Galaico-Duriense a norte do rio Douro e contraforte granítico implantado no extremo ocidental do maciço montanhoso Marão/Alvão, muito próximo da área de transição entre duas regiões fitoclimáticas europeias – a Eurosiberiana, de cariz Atlântico, marcada por temperaturas amenas, fracas amplitudes térmicas e elevados índices de humidade atmosférica, situação bem patente nas regiões do noroeste português (Minho e Douro Litoral); e a Mediterrânica, vincadamente continental, de feição mais austera, com longos estios, temperaturas médias elevadas e grande secura, como ocorre em grande parte da região Transmontana – a serra da Aboboreira (965 m) é um maciço orográfico antigo, pouco extenso, com uma área aproximada de 100 km², de configuração subtrapezoidal e orientação nordeste-sudeste, delimitado por vales de vertentes abruptas, por vezes apertados e íngremes onde correm diversos cursos de água afluentes dos rios Tâmega e Douro (o Ovelha, a noroeste; o Ovil, a sul e sudeste; o Fornelo a nordeste; e o próprio Douro a sudoeste).
Anta da Aboboreira
Outras Designações:
Anta de Chã de Parada,
Dólmen da Fonte do Mel,
Casa da Moura de S. João de Ovil,
Casa dos Mouros e Cova do Ladrão
A Anta da Aboboreira, Anta de Chã de Parada, Casa da Moura de São João de Ovil, Casa dos Mouros, Cova do Ladrão, Dólmen da Fonte do Mel ou simplesmente Dólmen de Chã de Parada é o grande dólmen de corredor de Chã de Parada, o mais conhecido da Serra da Aboboreira. Do período Neo-Calcolítico, é considerado um monumento nacional desde 1910 [1].
Trata-se da câmara dolménica da mamoa 1 de Chã de Parada, na freguesia de Ovil, Baião, que se pensa ter sido construída perto do início 3º milénio a.C, ou seja, há uns 5000 anos. É um dos cerca de quarenta monumentos já identificados na necrópole megalítica da Serra da Aboboreira.
Trata-se de um dólmen de corredor (virado a nascente e com cerca de 4,5 metros de comprimento) com 9 esteios de granito e uma laje de cobertura. Existiam dantes restos de pintura a vermelho no esteio da cabeceira, actualmente invisíveis à vista desarmada. Em três das suas lajes encontram-se insculturas (motivos artísticos gravados) radiantes ou estiliformes, algumas das quais só podem ser vistas claramente por decalque. Na parte central superior da laje de cabeceira do dólmen, encontram-se quatro representações de um motivo em forma de jarra (em falso relevo no motivo superior e incisa nos restantes) que também ocorre em monumentos megalíticos da Galiza (Dombate, Casa dos Mouros e Espiñaredo) - chamado «a coisa» [2] - de que se ignora o significado (Cassen e Lastres [3] pensam que poderá ser uma representação de um cachalote). No segundo esteio do lado direito, há uma figura radiada e no terceiro há dois círculos, lado a lado, e uma pequena covinha entre a base dos dois e mais acima, à esquerda, uma figura que lembra vagamente um 8.
O dólmen estava outrora coberto por uma colina artificial (a mamoa), que ainda se percebe e que teria por função escondê-lo, protegendo-o, e, por outro lado, poderá ter fornecido um plano inclinado para o transporte da grande tampa da câmara até à sua posição definitiva.
A mamoa, que está parcialmente destruída, tem um formato ovóide (com um eixo maior de cerca de 24m, no sentido W-E, e um eixo menor de cerca de 20m, no sentido N-S).
A Anta da Aboboreira esteve durante anos (e até Julho de 2006) parcialmente coberta por terra para proteger o monumento. Nessa altura, foram feitos trabalhos de preservação e restauro do monumento e limpeza da vegetação e líquenes que cobriam o monumento e a sua área envolvente, tendo-se procedido à aplicação de herbicida. Foi também introduzido um geo-dreno, colocada uma manta geotextil na base do interior da câmara, corredor e zona frontal do dólmen e construído um sistema interno de contrafortagem dos esteios e um anel de contenção.
Localizada no extremo noroeste do distrito do Porto e um espaço ímpar no que à conservação da biodiversidade da região do Douro-Litoral diz respeito, a Serra da Aboboreira constitui um maciço granítico de relevos moderadamente pronunciados, adstrito ao sistema montanhoso Marão/Alvão que, apesar da sua imensa riqueza e diversidade natural, permanece à margem da estratégia nacional de conservação da natureza.
Prolongamento sudoeste do sistema Galaico-Duriense a norte do rio Douro e contraforte granítico implantado no extremo ocidental do maciço montanhoso Marão/Alvão, muito próximo da área de transição entre duas regiões fitoclimáticas europeias – a Eurosiberiana, de cariz Atlântico, marcada por temperaturas amenas, fracas amplitudes térmicas e elevados índices de humidade atmosférica, situação bem patente nas regiões do noroeste português (Minho e Douro Litoral); e a Mediterrânica, vincadamente continental, de feição mais austera, com longos estios, temperaturas médias elevadas e grande secura, como ocorre em grande parte da região Transmontana – a serra da Aboboreira (965 m) é um maciço orográfico antigo, pouco extenso, com uma área aproximada de 100 km², de configuração subtrapezoidal e orientação nordeste-sudeste, delimitado por vales de vertentes abruptas, por vezes apertados e íngremes onde correm diversos cursos de água afluentes dos rios Tâmega e Douro (o Ovelha, a noroeste; o Ovil, a sul e sudeste; o Fornelo a nordeste; e o próprio Douro a sudoeste).
Anta da Aboboreira
Outras Designações:
Anta de Chã de Parada,
Dólmen da Fonte do Mel,
Casa da Moura de S. João de Ovil,
Casa dos Mouros e Cova do Ladrão
A Anta da Aboboreira, Anta de Chã de Parada, Casa da Moura de São João de Ovil, Casa dos Mouros, Cova do Ladrão, Dólmen da Fonte do Mel ou simplesmente Dólmen de Chã de Parada é o grande dólmen de corredor de Chã de Parada, o mais conhecido da Serra da Aboboreira. Do período Neo-Calcolítico, é considerado um monumento nacional desde 1910 [1].
Trata-se da câmara dolménica da mamoa 1 de Chã de Parada, na freguesia de Ovil, Baião, que se pensa ter sido construída perto do início 3º milénio a.C, ou seja, há uns 5000 anos. É um dos cerca de quarenta monumentos já identificados na necrópole megalítica da Serra da Aboboreira.
Trata-se de um dólmen de corredor (virado a nascente e com cerca de 4,5 metros de comprimento) com 9 esteios de granito e uma laje de cobertura. Existiam dantes restos de pintura a vermelho no esteio da cabeceira, actualmente invisíveis à vista desarmada. Em três das suas lajes encontram-se insculturas (motivos artísticos gravados) radiantes ou estiliformes, algumas das quais só podem ser vistas claramente por decalque. Na parte central superior da laje de cabeceira do dólmen, encontram-se quatro representações de um motivo em forma de jarra (em falso relevo no motivo superior e incisa nos restantes) que também ocorre em monumentos megalíticos da Galiza (Dombate, Casa dos Mouros e Espiñaredo) - chamado «a coisa» [2] - de que se ignora o significado (Cassen e Lastres [3] pensam que poderá ser uma representação de um cachalote). No segundo esteio do lado direito, há uma figura radiada e no terceiro há dois círculos, lado a lado, e uma pequena covinha entre a base dos dois e mais acima, à esquerda, uma figura que lembra vagamente um 8.
O dólmen estava outrora coberto por uma colina artificial (a mamoa), que ainda se percebe e que teria por função escondê-lo, protegendo-o, e, por outro lado, poderá ter fornecido um plano inclinado para o transporte da grande tampa da câmara até à sua posição definitiva.
A mamoa, que está parcialmente destruída, tem um formato ovóide (com um eixo maior de cerca de 24m, no sentido W-E, e um eixo menor de cerca de 20m, no sentido N-S).
A Anta da Aboboreira esteve durante anos (e até Julho de 2006) parcialmente coberta por terra para proteger o monumento. Nessa altura, foram feitos trabalhos de preservação e restauro do monumento e limpeza da vegetação e líquenes que cobriam o monumento e a sua área envolvente, tendo-se procedido à aplicação de herbicida. Foi também introduzido um geo-dreno, colocada uma manta geotextil na base do interior da câmara, corredor e zona frontal do dólmen e construído um sistema interno de contrafortagem dos esteios e um anel de contenção.
Última edição por The_fly em Ter Dez 02, 2008 1:29 pm, editado 4 vez(es)
Re: Anta da Aboboreira
Com uma cobertura diferente do habitual mas sempre um local a visitar.
Última edição por Mosca em Sex Dez 05, 2008 12:56 pm, editado 4 vez(es)
Mosca- Número de Mensagens : 53
Data de inscrição : 18/11/2008
Re: Anta da Aboboreira
Mais algumas (antas) na serra.
Mosca- Número de Mensagens : 53
Data de inscrição : 18/11/2008
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